terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Requiem dos Solitários...

Vazio...
Como o salão de Valsa á espera da 1ª dança.
Onde mãos se entrelaçam, suspiros se perdem, olhares são trocados no infinito de uma nota que ressoa em tom de liberdade e segredo, as máscaras são ignoradas por um interlúdio de brumas desconexas os lábios parecem anciosos e no momento seguinte se perdem entre a troca de pares.
O Cavaleiro de máscara negra se despede em silêncio da dama de azul, ambos carregando tristeza no olhar, porque o corsel negro irá guia-lo pelo mundo, e ela voltará a pentear seus longos cabelos enquanto fita o horizonte com um sorriso triste, mas sincero.

Não existe Conto de Fadas com um Final Feliz.

domingo, 21 de novembro de 2010

Planos Distantes... Egos constantes...


Não Existe algo pior do que alguem que enfia na cabeça que é capaz de tomar decisões sobre a SUA vida melhor do que você mesmo. Eu descobri da pior maneira.
E pior do que o ser que faz isso é aquele que julga o outro como cego, quando não é capaz de enxergar nem um palmo diante do proprio nariz, porque o umbigo ocupa todo o espaço!
Existem pessoas que pensam em crescer, existem pessoas que fazem de tudo para crescer , e existem aquelas que passam por cima dos sonhos das outras para crescer, sinceramente não sei qual o pior dos tipos, o egoista, o extremista ou o egoista-extremista (que cá entre nós é a fusão do pesadelo de qualquer mulher).
Quando nos deparamos com uma situação dessas temos 2 possibilidades, abaixar a cabeça e aceitar tudo o que a pessoa diz, sabendo que em parte ela tem razão (digamos que uns 20% dos 100% que você conhece como a sua "realidade"), ou deixar-se tombar, literalmente se derrubar no chão e ser atropelado pra no fim, ali mesmo, no meio da sujeira, da tristeza e da melancolia perceber que haha você pode ser mais, basta levantar e sacudir a poeira... no fim são 80% contra 20%.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Estranhos Próximos...

Como uma faca afiada eles nos cortam
Plantam a semente da discórdia e do medo
Espalham o veneno como frondosa flor delicada, falsa
Trazem a duvida que corrói, destrói
Arqueiam as sobrancelhas diante do que é verdadeiro
Escondem os sorrisos de escárnio
Sussurram entre quatro paredes
Mas se esquecem que estas têm ouvidos.